Solar do Visconde de Indaiatuba

Coordenadas: 22°54'12.57"S 47°03'33.46"W

Solar do Visconde de Indaiatuba

Fachada do Solar do Visconde de Indaiatuba, vista a partir da esquina das ruas Barão de Jaguara e General Osório

História
Desenvolvedor
Serafim Gomes Moreira[1]
Período de construção
1846
Status
Concluído
Uso
Arquitetura
Estilo
Estatuto patrimonial
bem tombado em nível municipal (d) ()Visualizar e editar dados no Wikidata
Pisos
2
Localização
Localização
Rua Barão de Jaguara, 1252, Centro
Campinas,  São Paulo
 Brasil
Localização
Campinas
 Brasil
Coordenadas
22° 54′ 12″ S, 47° 03′ 33″ OVisualizar e editar dados no Wikidata
Mapa

editar - editar código-fonte - editar WikidataDocumentação da predefinição

O Solar do Visconde de Indaiatuba é um prédio histórico no Centro da cidade de Campinas, no estado de São Paulo.

História

O solar foi construído em 1846, para ser a moradia de Tereza Miquelina do Amaral Pompeu, irmã de Joaquim Bonifácio do Amaral (1815-1884), que posteriormente seria elevado a Visconde de Indaiatuba. Depois de se casar com sua sobrinha, filha de Tereza Miquelina, residiria por toda a vida naquele casarão. Sua construção foi em taipa de pilão.[2]

Além de ter sido residência de um dos homens mais prósperos e influentes de Campinas, o casarão torna-se sede do Club Campineiro a partir de 1891. Em 1901, em suas dependências foi fundado o Centro de Ciências, Letras e Artes. De 1926 a 1959, o Clube Semanal de Cultura Artística teve sua sede social no solar.[3] Ao longo dos anos, o prédio teve diversas utilizações que o descaracterizaram profundamente.[3]

Em fevereiro de 1994 sua estrutura interna foi destruída por um incêndio.[1] Após o incêndio, as paredes do segundo pavimento tiveram de ser demolidas, pois corriam o risco de desabar.[4] O prédio teve a fachada posteriormente reconstruída conforme o projeto original, ainda que agora não haja mais dois pavimentos na parte interna.[3]

Tombamento

O prédio foi tombado pela Resolução 001/1988 do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) em 19 de dezembro de 1988,[1] sendo o primeiro a passar pelo processo de tombamento na cidade, tendo representado o início do esforço em delimitar a área com construções a serem preservadas na região central de Campinas.[5]

Galeria

  • Fachada lateral vista a partir da Rua Barão de Jaguara.
    Fachada lateral vista a partir da Rua Barão de Jaguara.
  • Mesma fachada sob outra perspectiva.
    Mesma fachada sob outra perspectiva.
  • Detalhes da fachada na esquina das ruas Barão de Jaguara e General Osório.
    Detalhes da fachada na esquina das ruas Barão de Jaguara e General Osório.
  • Detalhe da esquina sobre a porta.
    Detalhe da esquina sobre a porta.

Referências

  1. a b c CONDEPACC - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas. «Processo 002/88 - Solar do Visconde de Indaiatuba». Prefeitura Municipal de Campinas. Consultado em 15 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de março de 2014 
  2. BREFE, Ana Cláudia Fonseca; MENEGUELLO, Cristina (13 de abril de 1993). «Solar do Visconde de Indaiatuba foi inovador». Correio Popular. Consultado em 15 de março de 2014  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  3. a b c Clube Semanal de Cultura Artística. «Solar do Visconde de Indaiatuba já abrigou a Sede Social». Consultado em 15 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de março de 2014 
  4. COSTA, Maria Teresa (24 de fevereiro de 1995). «Giovanetti quer restaurar Solar: Condepacc aprova projeto de recuperação do Solar Visconde de Indaiatuba, incendiado há um ano.». Correio Popular. Consultado em 15 de março de 2014 
  5. MATTHES, Luiz A. F.; BERTINATTO, Wania L. V. «Patrimônio em Campinas: a criação do CONDEPACC e as primeiras Resoluções de tombamento». USP. Consultado em 15 de março de 2014  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
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