Deoclécio Dantas

Deoclécio Dantas

Deoclécio Dantas
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1979-1985
Vice-prefeito de Teresina
Período 1986-1989
Antecessor(a) Cargo vago[1][nota 1]
Sucessor(a) Pedro Augusto Martins
Vereador de Teresina
Período 1977-1979
Dados pessoais
Nascimento 4 de junho de 1938
Teresina, PI
Morte 10 de agosto de 2015 (77 anos)
Teresina, PI
Cônjuge Josélia Dantas
Partido ARENA, PP, PMDB, PDT
Profissão jornalista, contabilista

Deoclécio Dantas Ferreira (Teresina, 4 de junho de 1938 – Teresina, 10 de agosto de 2015) foi um jornalista e político brasileiro que foi deputado estadual pelo Piauí e vice-prefeito de Teresina na segunda administração de Raimundo Wall Ferraz.[2][3]

Dados biográficos

Filho de José Félix Ferreira e Altair Parentes Ferreira. Contabilista formado na Escola Professor Felismino Weser, destacou-se como jornalista. Membro da Academia Piauiense de Letras do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, do Conselho Estadual de Cultura, da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí.[2]

Assessor da Companhia Energética do Piauí durante anos, foi nomeado presidente da Companhia Editora do Piauí (COMEPI) em 1969 no governo Helvídio Nunes, manteve-se no cargo durante o governo João Clímaco d'Almeida, o primeiro governo Alberto Silva e no governo Dirceu Arcoverde.[4] Ao deixar o cargo elegeu-se vereador de Teresina pela ARENA em 1976 e deputado estadual em 1978, ingressando a seguir no PP e depois no PMDB após a incorporação entre as legendas em 1981.[2][5][6][nota 2]

Reeleito deputado estadual em 1982, foi eleito vice-prefeito de Teresina em 1985 na chapa de Wall Ferraz, na primeira eleição direta para o comando da capital piauiense desde 1962.[5][nota 3] Grande opositor da coligação entre o seu partido e o PDS com vistas as eleições de 1986, liderou uma dissidência do PMDB e ingressou no PDT[7] sendo escolhido candidato a vice-governador de Freitas Neto sem, contudo, lograr êxito.[3][5] Disputou sua última eleição em 1988 como candidato a prefeito de Teresina, ficando em último lugar dentre os postulantes.[5] Voltou ao jornalismo e mais tarde passou a assessorar o Tribunal de Contas do Estado do Piauí. Faleceu na capital piauiense.[8]

Notas

  1. Por conta do Ato Institucional Número Três os prefeitos das capitais eram nomeados pelos governadores de estado sob assentimento prévio da Assembleia Legislativa ao nome escolhido, não havendo menção ao cargo de vice-prefeito.
  2. Sua eleição como deputado estadual em 1978 levou à efetivação de Paulo Fernandes Fortes como vereador de Teresina.
  3. Vitorioso, Deoclécio Dantas renunciou ao mandato parlamentar em dezembro daquele ano permitindo a efetivação de Kleber Eulálio.

Referências

  1. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Três de 05/02/1966». Consultado em 11 de janeiro de 2020 
  2. a b c SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. Brasília: Senado Federal, 1983.
  3. a b SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: eleições 86. v. II. Teresina: Gráfica Mendes, 1988.
  4. TAVARES, Zózimo (2018). Alberto Silva - uma biografia. 1 ed. Teresina: Bienal Editora. 304 páginas. ISBN 978-85-67525-09-9
  5. a b c d BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  6. Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 11 de janeiro de 2020 
  7. Redação (11 de maio de 1986). «Deputados deixam PMDB no Piauí. Política, p. 02». bndigital.bn.gov.br. Correio Braziliense. Consultado em 11 de janeiro de 2020 
  8. Redação (10 de agosto de 2015). «Jornalista Deoclécio Dantas morre aos 77 anos em Teresina». g1.globo.com. G1 Piauí. Consultado em 11 de janeiro de 2020